
A era moderna traz não apenas tecnologias em rápida transformação, mas também uma nova conceção do papel do professor. No ensino das disciplinas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), já não se trata apenas de transmitir factos para memorizar — isso deixou de ser suficiente. O professor de hoje precisa de ser um guia no mundo digital, um criador de tarefas e desafios inspiradores, um mentor que acompanha a jornada educativa e um formador do pensamento crítico num mundo saturado de informação. E, por vezes, também é necessário voltar a ser estudante — alguém que não tem receio de aprender coisas novas, acompanhando o ritmo acelerado das inovações tecnológicas. Um papel exigente, mas também profundamente transformador.
Quais são as competências essenciais de um professor de STEM?
Para ensinar STEM de forma eficaz hoje, é essencial combinar três áreas-chave: especialização, competências didáticas e literacia digital. No mínimo, um professor deve ser proficiente em ferramentas tecnológicas básicas — por exemplo, ferramentas de apresentação e plataformas digitais fundamentais. Hoje, é praticamente impossível ensinar sem este domínio. Mas não basta. Os estudantes também precisam de desenvolver competências que a tecnologia, por si só, não consegue substituir: comunicação clara, capacidade de liderança, trabalho colaborativo, criação de ligações interdisciplinares e estímulo à curiosidade.
O caminho para um desenvolvimento contínuo
Apoiar o desenvolvimento profissional é fundamental. Projetos como o EDIGIT ajudam educadores de diferentes países a partilhar boas práticas, a ganhar novo impulso e a aprender ferramentas digitais que enriquecem o ensino e melhor preparam os estudantes para o futuro. Tudo isto contribui para ligar aspetos importantes e desenvolver as competências pedagógicas do professor STEM moderno. Temos orgulho em afirmar que tanto o nosso Gymnázium J. Guth-Jarkovský como a Escola Básica J. Guth-Jarkovský têm estado envolvidos nestes projetos internacionais ao longo de vários anos.
Uma coisa é certa: o professor STEM do século XXI é aquele que não tem medo da mudança. É a disponibilidade para aprender, experimentar novas abordagens e desenvolver as próprias competências que dá sentido e energia ao ensino — algo que pode ser profundamente motivador e inspirador não apenas para os estudantes, mas também para os colegas da comunidade educativa. E, claro, é preciso coragem: a coragem de não desistir perante obstáculos ou contratempos.
Escrito pela equipa do Gymnázium Jiřího Gutha-Jarkovského.